Os cavalos de Diomedes

Diomedes filho de Ares e Pirene, o cruel rei da Trácia, possuía quatro éguas, Podargo, Lâmpon, Xanto e Dino, que vomitavam fumo e fogo e que eram alimentadas com as carnes dos estrangeiros que as tempestades lançavam às costas da Trácia.

Euristeu ordenou a Hércules de pôr termo a essa prática selvagem e trazer as éguas para Argos.

O herói foi obrigado a lutar com Diomedes, que, vencido, foi lançado às suas próprias bestas antropófagas.

Após devorarem o rei, as éguas, estranhamente, se acalmaram e foram, sem dificuldade alguma, conduzidas a Micenas.

Euristeu as deixou em liberdade e as mesmas acabaram sendo devoradas pelas feras do monte Olimpo.

Do ponto de vista simbólico, sendo as éguas antropófagas, configuram a perversidade que devora o homem: a banalização, causa da morte da alma.

Diomedes, vencido, foi lançado às suas próprias bestas antropófagas

Diomedes, vencido, foi lançado às suas próprias bestas antropófagas

Um pensamento sobre “Os cavalos de Diomedes

  1. Carlos Bazuca disse:

    A terceira égua mencionada (Xanto) é a mesma que, ao lado de Bálios, levava a carruagem de guerra do divino Aquiles e chorara a morte do poderoso Patroclo durante a guerra de Troia?!

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